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Estou ansiosa, não consigo pensar convenientemente. Pensamentos dispersos como folhas soltas. A paranoia percorre a minha mente, aprisiona os meus olhos com lágrimas.
Onde devo ir? Devo ficar em casa? Estou tão entediada, mas perigosamente.
Ideias bizarras tornam-se planos... Não! Não o faças! Não o farei!
A ansiedade reprime os meus pulmões. Respiração ávida, diligente. Transpiração, consequência dos tremores.
Não quero estar sozinha, ainda que me sinta incomodada com todos em meu redor.
A musica é agressiva... Gritando ruidosamente, o pulsar de um coração. Adoro-o. Adoro este sensação de completo caos, mas estou tão fraca, tão necessitada.
O dia está perdido, não resta tempo nenhum. Apenas o sono. Não posso! Tem de haver mais! Não, não há mais nada. Estás sozinha, e não há ninguém que te possa salvar. Não, não estou! Eu preciso de alguém... Tens-me a mim. Tu não és real. Tão real como tu.
A voz está na minha mente... Unhas perfuram-me a pele como se estivessem bolhas rompendo a superfície.
Observo antigas cicatrizes.
Sinto a adrenalina preparar-me para a aventura da noite que se aproxima.
Solidão. Vazio. Gritos que recuso libertar. Não me posso acalmar.
Não.

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