Os momentos são tinta desbotada desenhados no jornal do meu passado.
Enquanto desvanecem, o futuro vem rapidamente.
Eu olho para trás, é um luxo a forma como abri a minha prisão mental,
Libertando o amor, a desilusão, a tolice e a raiva.
Enquanto desvanecem, o futuro vem rapidamente.
Eu olho para trás, é um luxo a forma como abri a minha prisão mental,
Libertando o amor, a desilusão, a tolice e a raiva.
Estou refletida numa fotografia, a versão inocente de mim,
Cuidadosamente vestida, sob o sofá.
Cuidadosamente vestida, sob o sofá.
Mudo de página.
Feliz, de sorriso rasgado, às costas do meu pai.
Mudo de página.
As meninas em vestidos brancos, os meninos em fatos e gravatas,
Permanecemos em frente à igreja no dia da nossa comunhão.
Permanecemos em frente à igreja no dia da nossa comunhão.
Mudo de página.
O álbum termina aos oito, há quinze anos atrás...
O meu pai acabou com a sua própria vida, a nossa, da pior maneira.
Tudo que me resta são as fotografias tocadas pelo tempo e memórias que desvanecem.
A minha vida repleta de vida, mas a dor decompõe-se à sombra.
O meu pai acabou com a sua própria vida, a nossa, da pior maneira.
Tudo que me resta são as fotografias tocadas pelo tempo e memórias que desvanecem.
A minha vida repleta de vida, mas a dor decompõe-se à sombra.
Escrevendo no meu jornal, um dia de cada vez,
O passado é passado, e as memórias são minhas.
Mudando de página, o mundo é – agora – o meu palco.
O passado é passado, e as memórias são minhas.
Mudando de página, o mundo é – agora – o meu palco.