Estou perdida na minha própria germinação.
Sinto saudades da inocência da infância,
Sinto saudades de ser uma semente.
Nostalgia resultante dos maus tratos
desdém a enraizar-se
conforme absorvem a negatividade do que me rodeia.
A sádica natureza de ser
entranhou terror no meu coração, um terror do futuro—
para o qual não estaria preparada
pelo desprezo da minha florescência.
Preferia ser uma semente.
Conformo floresço, cresço consumida por sentimentos de
dúvida,
lágrimas derramadas como pétalas na primavera.
Sobreviverei à primavera?
Preferia ser uma semente.
Os fortes ventos da vida rasgam-me pelas raízes.
Estou, lentamente, a murchar conforme o tempo passa,
inconsciente de quando serei espezinhada.
Estou praticamente árida.