Perdi a noção.
Perdi-me a noção.
Perdi a noção de mim e nem sei onde foi, só sei que sei que não estou a viver nem a existir, há flores - lá fora - que sobrevivem mais facilmente ao Inverno do que eu: enquanto morrem várias vezes, eu me deixo afogar nele e em mim.
Além disso e antes de mais: vazio.
Eu não me consigo perceber, nem consigo perceber o que se passa comigo;
Há, há quem sem sossego invoque o desabafo... procuro dentro de mim o que desabafar, mas nada encontro, sou um labirinto, sou a rua sem saída que temo;
temo-me portanto.
Há, há dentro de mim o desconhecido então.
Perdi-me. Caí. Vazio.
Vazio.
Já é difícil ser, quanto mais ser com saudades de nós mesmos... Já nem somos, já nem podemos ser.
Vazio.
Flor? Flor? Onde andas e por onde andas? Só te quero falar...
Não há nada de nada em nada e por isso mesmo, mesmo por isso é que é nada o que se ouve quando grito.
Flor, ensina-me a morrer.
Perdi-me a noção.
Perdi a noção de mim e nem sei onde foi, só sei que sei que não estou a viver nem a existir, há flores - lá fora - que sobrevivem mais facilmente ao Inverno do que eu: enquanto morrem várias vezes, eu me deixo afogar nele e em mim.
Além disso e antes de mais: vazio.
Eu não me consigo perceber, nem consigo perceber o que se passa comigo;
Há, há quem sem sossego invoque o desabafo... procuro dentro de mim o que desabafar, mas nada encontro, sou um labirinto, sou a rua sem saída que temo;
temo-me portanto.
Há, há dentro de mim o desconhecido então.
Perdi-me. Caí. Vazio.
Vazio.
Já é difícil ser, quanto mais ser com saudades de nós mesmos... Já nem somos, já nem podemos ser.
Vazio.
Flor? Flor? Onde andas e por onde andas? Só te quero falar...
Não há nada de nada em nada e por isso mesmo, mesmo por isso é que é nada o que se ouve quando grito.
Flor, ensina-me a morrer.